sexta-feira, 24 de julho de 2015

Tapa na Orelha : Banda Alegórica. Ministério Steiger Brasil.


Alegórica é uma banda nada convencional. Imaginem pessoas vestidas com trajes vitorianos, usando uma maquiagem teatral e máscaras, num palco cheio de parafernália, com correntes e até um andaime. Assim é a Banda Alegórica.

O grupo faz um som que mistura rock, teatro, pirotecnia, jogo de imagens e ótimas letras para transmitir a mensagem da Cruz, explicitamente encenada nos minutos finais. No show que apresentam as músicas são escritas pelos próprios integrantes, que formam um espetáculo com começo, meio e fim. O foco do trabalho da banda não é o público cristão, mas todos os jovens que abraçam uma cultura global secularizada, no meio da qual a igreja se tornou uma instituição irrelevante. O grupo toca nas casas de show mais variadas das capitais brasileiras, onde poucos cristãos teriam coragem de pisar.

Formado em 2010, como Banda Steiger Brasil, parte do projeto No Longer Music (NLM) que começou em Amsterdã, Holanda, em 1985, tem alcançado um público cada vez maior. Desde o início, o projeto vem entretendo plateias do mundo todo com sua integração inovadora e radical de música ao vivo, artes visuais e performance impactante.

A Banda reúne em cena músicos e atores interagindo com vídeos, dança e efeitos especiais, sincronizado num cenário elaborado e com linguagem moderna. Seu rock eletrônico experimental e seu figurino, inspirados em elementos que vão desde o steampunk ao industrial e circense, cria um show com dinâmica e movimento do começo ao fim, atraindo todos os tipos de público. Sua performance trata de temas importantes da atualidade, com uma mensagem que incentiva a conscientização e a reflexão.

Após a formação, a banda passou um ano no processo criativo e começou 2011 já lançando uma demo e levando a performance para públicos da grande São Paulo e de outros estados. O inicio de 2012 é marcado pelo lançamento do EP “Não era isso que eu queria” e uma agenda bem interessante, que inclui casas de show renomadas de São Paulo (como Hangar 110).

O seu segundo EP, Supersomos, foi gravado no começo de 2014, a ideia desse trabalho foi revisitar o melhor do primeiro EP e estabelecer uma identidade mais definida para a banda. Conta com quatro faixas inéditas em uma sequência conceitual, em que se busca questionar a condição humana, desde sua origem até suas escolhas mais conscientes.

Munido de seus cenários móveis, instalações artísticas, telas de vídeo e estruturas de efeitos especiais, o Alegorica já se apresentou em várias casas de show de São Paulo e do Brasil, gravou videoclipes e saiu em turnê por países como Finlândia, Rússia, Portugal e Chile.

Após cinco anos, a banda está em fase de mudanças, há integrantes saindo e outros entrando. E isso em nada compromete a atuação, como presenciei nos últimos shows. Tive o privilégio de presenciar a transição da banda, assisti ao último show com a formação original e ao primeiro com a nova formação. Shows impecáveis!

Aproveitei a presença nos shows para conversar com os integrantes da formação original que estão partindo para novos projetos.
Luke Greenwood e sua esposa Ania estão saindo do Brasil e participarão de projetos na Polônia. Verônica Nobili, é atriz e dubladora, estará envolvida com projetos que integram o teatro e a bíblia.

A banda faz parte da base brasileira da Missão Steiger Internacional em São Paulo.
Há mais de 20 anos, o ministério “No Longer Music”, tem alcançado jovens de um contexto urbano e secularizado na Europa, América do Norte e do Sul, Austrália e Ásia. O show mistura música ao vivo e produção teatral demonstrando por meio de letras reflexivas a morte e ressurreição de Jesus para o público secular.

O berço da Alegorica:

O Steiger Internacional, organização missionária presente em 8 países em 5 continentes diferentes, se dedica a alcançar e discipular a cultura jovem global com o amor de Jesus.

Steiger usa arte, musica e criatividade para apresentar Jesus de maneira clara e relevante para a cultura jovem global secularizada, estabelecendo-se em longo prazo nos centros urbanos pelo mundo, inserindo-se de forma engajada, demonstrando o amor de Jesus, discipulando e plantando igrejas.

O Steiger compartilha do interesse de Deus pela cultura jovem global, que tem sido alvo fácil de valores, lendas e símbolos promovidos pela indústria do entretenimento. Esse fator, combinado com a falência da estrutura familiar, tem levado milhões de adolescentes e jovens adultos a um vazio interior, à ira e ao desespero. Esta geração emergente,  aproximadamente 1 bilhão de pessoas, constitui o maior grupo de pessoas não alcançadas pelo Evangelho. De muitas maneiras, a Igreja se tornou culturalmente distante e aparentemente irrelevante para suas vidas. Eles tem uma falsa ideia de quem é Jesus.Estão buscando por significado e propósito, mas dificilmente procurarão pela Igreja para encontrar isso.

Através da música, mídia e várias formas de arte, o Steiger leva o Evangelho em lugares fora da Igreja, onde equipes missionárias convencionais raramente vão.
Atualmente o Steiger tem equipes missionárias estabelecidas em diversos países do mundo, contando com apoio de pessoas em vários campos de atuação.

Para conhecer melhor a banda Alegórica, a Missão Steiger e demais projetos envolvido acesse as redes sociais e sites, você ficará por dentro de tudo o que acontece e das histórias incríveis sobre a recepção do Evangelho nos diversos shows que a banda Alegorica faz.

Acompanhe a Banda Alegórica: 

https://pt-br.facebook.com/Alegorica
https://twitter.com/nlmalegorica
https://www.youtube.com/user/NLMAlegorica
http://www.muus.com.br/alegorica
http://letras.mus.br/nlm-alegorica/
http://nlmalegorica.tumblr.com/
http://nlmbrazil.steiger.org/
https://vimeo.com/steigerint
http://banda.steiger.org/ http://brazil.steiger.org/
https://twitter.com/SteigerBrasil


Link com download free do EP "Não era isso que eu queria..."

https://alegorica.bandcamp.com/album/n-o-era-isso-que-eu-queria



Alegórica Tube:

Deuses de Plástico (Clip Oficial)

Final - Steiger Brasil


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Opinião & Saúde : Pode o cristão fumar maconha? Quais os efeitos maléficos e benéficos do uso do THC.

Nenhum ser humano deveria ser enganado para que sua saúde ou moral fosse preservada. Ainda mais se esta pessoa professa a Fé cristã aonde muitas das vezes com frágeis argumentações teológicas se defendem não o ponto de vista coletivo de um determinado grupo mas os preconceitos e costumes religiosos de uma grande minoria.

A "Cannabis Sativa" ou como é popularmente conhecida "maconha" assim como uma outra erva qualquer foi criada pela vontade de DEUS e com toda a certeza ela tem os seus usos e fins para a medicina fitoterápica.

Não existe nas escrituras uma condenação explicita para seu uso de qualquer forma, seja no composto de remédios ou mesmo sua incineração.  Porém as escrituras condenam tudo aquilo que nos escraviza e que nos muda o estado normal de consciência.

O mesmo vale para o uso do álcool, tabaco, cafeína e outras substancias. Mas ao lermos as mesmas escrituras vemos os o próprio senhor Jesus fazendo uso do vinho, tanto que o mesmo é uma representação material de seus sangue e usado em uma das duas únicas liturgias ensinadas por ele. (Batismo e Ceia)

A questão para o cristão em relação ao uso da Cannabis Sativa esta nos versos 1 a 6 do capitulo 13 da Epistola Paulina aos Romanos que diz o seguinte:


“Submeta-se cada pessoa às autoridades constituídas; porque não há autoridade que não venha de Deus, e as que, de fato existem foram estabelecidas por Deus. Assim, pois, quem resiste à autoridade opõe-se à ordem estabelecida por Deus e os que a ela se opõem atraem sobre si uma sentença de condenação. Com efeito, os governantes não são para temer quando se pratica o bem, mas quando se pratica o mal. Queres não ter de temer a autoridade? Faze o bem e dela receberás elogios, pois que ela é, para ti, o ministro de Deus em ordem ao bem. Mas, se fazes o mal, tens motivo para temer, pois não é em vão que ela empunha a espada, sendo ministro de Deus, encarregada de castigar quem pratica o mal. Por isso, é necessário, que vos submetais, não só por temor do castigo, mas também por dever de consciência. É também por esse motivo que pagais os impostos, pois eles são funcionários de Deus, assiduamente adidos a essa sua função.”
(Romanos 13: 1-6) 

Como bem sabemos uso de maconha e outras substancias ilicitas são proibidas em todo o território nacional e se é algo previamente proibido pela autoridades constituídas e se nós como cristãos, mesmo que sofrendo temos que nos submeter a elas não seria correto para um cristão convicto fazer uso das mesmas.

Mas não podemos ser hipócritas o grande problema da proibição do uso destas substancias não está na preocupação com a saúde e o bem estar da população e sim porque a entrada destas substancias em território nacional se dá sem tributação e sua produção e manufatura  se  dá de forma clandestina e além de não haver impostos para sua venda.

Vendo desta forma acabamos por descobrir que a grande preocupação governamental está no ponto de vista que a venda destas substancias não favorece o lucro dos cofres públicos.

Se a preocupação da governabilidade fosse realmente a saúde e o bem estar social, se faria mais investimentos em educação, prevenção e no sistema de saúde publica.

O mesmo Brasil que condena o uso da Cannabis Sativa é tolerante ao uso da ayahuasca, nos cultos da religião do santo Daime aonde o uso do mesmo tem sido ministrado até na "ressocialização" da comunidade carcerária em presídios amazonenses.

Mas e o cristão o que tem haver com isto? 

Ao contrario de muitas doutrinas cristãs que a cada dia mais nos empurram para os guetos doutrinários e escondem as verdades bíblicas nas empoeiradas gavetas da Teologia clássica, Jesus afirmou o seguinte: 

Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu. 
(Mateus 5:14-16)

Em sua carta aos Romanos o Apóstolo Paulo no dá a seguinte orientação ou na verdade nos faz o seguinte convite:
" E  não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
(Romanos 12:2) 

Eu tiro o meu caso como exemplo, sou abstêmio a algum tempo. Mas não por obrigação religiosa ou culpa pessoal me fiz assim pelo simples fato de entender que se quero fazer diferença no meio que vivo este seria um melhor caminho.
O  grande fator de condenação no uso de qualquer substancia é o vicio dele, sendo que um vicio não se prende somente aos uso de qualquer produto mas também nas praticas que roubam o seu tempo construtivo e sua racionalidade o entregando ao desejo cobiçoso e a cada dia maior daquilo que o vicia.

Não devemos nos isolar nos guetos da ignorância e sim transformar o mundo ao nosso redor com esta mensagem de liberdade e a mudança de pensamento sendo honestos, não só conosco mas com toda a comunidade ao nosso redor levando esta mesma ao "caminho" não só com palavras mas com atitudes.

Mas voltando a falar sobre a maconha:


Fatores postivos no uso da Cannabis Sativa:



A descoberta de que os canabinoides se ligavam aos receptores CB existentes na membrana celular dos neurônios aconteceu em 1988. Dois anos mais tarde, esses receptores foram clonados e mapeadas suas localizações no cérebro. Em 1992, foi identificada a anandamida, substância existente no sistema nervoso central, relacionada com os receptores, mas distinta deles.
A partir de então, diversos trabalhos revelaram que os canabinoides naturais ou sintéticos desempenham papel importante na modulação da dor, controle dos movimentos, formação e arquivamento de memórias e até na resposta imunológica.

Pesquisas com animais de laboratório demostraram que o cérebro desenvolve tolerância aos canabinoides e que eles podem causar dependência, embora esse potencial seja menor do que o da heroína, nicotina, cocaína, álcool e de benzodiazepínicos, como o diazepan.
Hoje sabemos que o uso de maconha tem ação benéfica nos seguintes casos:

1) Glaucoma: doença causada pelo aumento da pressão intraocular, pode ser combatida com os efeitos transitórios do THC na redução da pressão interna do olho. Existem, no entanto, medicamentos bem mais eficazes.

2) Náuseas: O tratamento das náuseas provocadas pela quimioterapia do câncer, foi uma das primeiras aplicações clínicas do THC. Hoje, a Oncologia dispõe de antieméticos mais potentes.

3) Anorexia e caquexia associada à Aids: A melhora do apetite e o ganho de peso em doentes com Aids avançada foram descritos há mais de vinte anos, antes mesmo de surgirem os antivirais modernos.

4) Dores crônicas: A maconha é usada há séculos com essa finalidade. Os canabinoides exercem o efeito antiálgico, ao agir em receptores existentes no cérebro e em outros tecidos. O dronabinol, comercializado em diversos países para uso oral, reduz a sensibilidade à dor, com menos efeitos colaterais do que o THC fumado.

5) Inflamações: O THC e o canabidiol são dotados de efeito anti-inflamatório que os torna candidatos a tratar enfermidades como a artrite reumatoide e as doenças inflamatórias do trato gastrointestinal (retocolite ulcerativa, doença de Crohn, entre outras).

5) Esclerose múltipla: O THC combate as dores neuropáticas, a espasticidade e os distúrbios de sono causados pela doença. O Nabiximol, canabinoide comercializado com essa indicação na Inglaterra, Canadá e outros países com o nome de Sativex, não está disponível para os pacientes brasileiros.

4) Epilepsia: Estudo recente mostrou que 11% dos pacientes ficaram livres das crises convulsivas com o uso de maconha com teores altos de canabidiol; em 42% o número de crises diminuiu 80% e, em 32% dos casos, a redução variou de 25% a 60%. Canabinoides sintéticos de uso oral estão liberados em países europeus.

Com tal espectro de ações em patologias tão diversas, só gente muito despreparada pode ignorar o interesse medicinal da maconha. Qual a justificativa para impedir que comprimidos de THC e de seus derivados cheguem aos que poderiam se beneficiar deles? Está certo jogar pessoas doentes nas mãos dos traficantes?

No entanto, o argumento de que o uso de maconha deve ser liberado em virtude dos efeitos benéficos que acabamos de enumerar, é insustentável: a imensa maioria dos usuários não o faz com finalidade terapêutica, mas recreativa.


Fatores negativos para o uso da Cannabis Sativa: 


 
Vou resumir uma revisão da literatura sobre os efeitos adversos da maconha, publicada no The New England Journal of Medicine, por pesquisadores americanos do National Institute on Drug Abuse:

1) Dependência:  Os inquéritos mostram que 9% dos que experimentam se tornam dependentes. Esse número chega a um em cada seis, no caso daqueles que começam a usá-la na adolescência. Entre os que fazem uso diário, 25% a 50% exibem sintomas de dependência.
Comparados com os que começaram a fumar na vida adulta, os que o fizeram enquanto adolescentes apresentam duas a quatro vezes mais sintomas de dependência, quando avaliados dois anos depois de fumar o primeiro baseado.
Uma vez instalada a dependência, surgem crises de abstinência: irritabilidade, insônia, instabilidade de humor e ansiedade.

2) Alterações cerebrais:Da fase pré-natal aos 21 anos de idade, o cérebro está em estado de desenvolvimento ativo, guiado pelas experiências. Nesse período, fica mais vulnerável aos insultos ambientais e à exposição a drogas como o tetrahidrocanabinol (THC).
Adultos que se tornaram usuários na adolescência, apresentam menos conexões entre neurônios em áreas específicas do cérebro que controlam funções como aprendizado e memória (hipocampo), atenção e percepção consciente (precúneo), controle inibitório e tomada de decisões (lobo pré-frontal), hábitos e rotinas (redes subcorticais).
Essas alterações podem explicar as dificuldades de aprendizado e o QI mais baixo dos adultos jovens que fumam desde a adolescência.

3) Porta de entrada:  Qualquer droga psicoativa pode moldar o cérebro para respostas exacerbadas a outras drogas. Nesse sentido, o THC não é mais nocivo do que o álcool e a nicotina.

4) Transtornos mentais:  O uso regular aumenta o risco de crises de ansiedade, depressão e psicoses, em pessoas com vulnerabilidade genética. Uso frequente, em doses elevadas, durante mais tempo, modificam o curso da esquizofrenia, e reduzem de dois a seis anos o tempo para a ocorrência do primeiro surto.
O que os estudos não conseguem estabelecer é a causalidade, isto é, se a maconha provoca esses distúrbios ou se os portadores deles usam a droga para aliviar suas angústias.

5) Performance escolar:  Na fase de intoxicação aguda, o THC interfere com funções cognitivas críticas, efeito que se mantém por alguns dias. O fato de a ação no sistema nervoso central persistir mesmo depois da eliminação do THC, faz supor que o uso continuado, em doses elevadas, provoque deficiências cognitivas duradouras, que afetam a memória e a atenção, funções essenciais para o aprendizado.
Essas relações, no entanto, são muito mais complexas do que os estudos sugerem. O uso de maconha é mais frequente em situações sociais que interferem diretamente com a escolaridade: pobreza, desemprego, falta de estímulos culturais, insatisfação com a vida e desinteresse pela escola.

6) Acidentes:  A exposição ao THC compromete a habilidade de dirigir. Há uma relação direta entre as concentrações de THC na corrente sanguínea e a probabilidade de acidentes no trânsito.

7) Câncer e doenças pulmonares:  Embora a relação entre maconha e câncer de pulmão não possa ser afastada, o risco é menor do que aquele associado ao fumo.
Por outro lado, fumar maconha com regularidade, durante anos, provoca inflamação das vias aéreas, aumenta a resistência à passagem do ar pelos brônquios e diminui a elasticidade do tecido pulmonar, alterações associadas ao enfisema pulmonar. Não há demonstração de que o uso ocasional cause esses malefícios.
O uso frequente agride a parede interna das artérias e predispõe ao infarto do miocárdio, derrame cerebral e isquemias transitórias.

Procurei de forma sensata expor o verdadeiro ponto de vista de um cristão em relação ao uso da maconha,  sem querer fazer alguma espécie de apologia a tal apenas sendo honesto com aqueles que leem este post. Visto que fiz a questão de também expor prós e contras agora o ato de usar ou não usar substancias ilícitas fica a cargo de cada um,  pois que cada pessoa seja responsável pelas suas atitudes não só diante de DEUS mas também diante das leis vigentes e de toda a sociedade.


Uma palavra sóbria sobre o uso de maconha:


Bebida, cigarro e a liberação da Maconha.



 


 

Tribos Urbanas : Os Headbanger's

Headbanger (também metalhead) é a denominação da cultura de fãs de heavy metal e suas variantes. A cultura surgiu por volta de 1970, na Inglaterra e nos Estados Unidos. O termo headbanger atribuido como denominação ao grupo, pelo hábito de praticarem headbanging.

Já o nome Metalhead (mais utilizado na Europa), vem do próprio gênero musical. Os cabelos compridos, casacos de couro, coletes jeans, patches de bandas de metal entre outros acessórios ajudam a promover um sentido de identificação na subcultura.

A origem do nome:

Em fins da década de 1960 e início da década de 1970 bandas como Black Sabbath, Judas Priest, Rainbow, Deep Purple e Led Zeppelin pioneiros do estilo, faziam com que os fãs balançassem suas cabeças frenéticamente.
Segundo os guitarristas do Status Quo, Rick Partiff e Francis Rossi, muitos dos apreciadores do rock underground da época em pubs da Inglaterra nas cidades de Birmingham e Londres, já realizavam este tipo de dança ouvindo rock.

Eles próprios decidiram adotar um estilo de rock mais underground e frequentar estes pubs, perceberam como os frequentadores deste recintos agiam e decidiram fazer o mesmo no palco. Automaticamente bandas como Black Sabbath, Deep Purple, Uriah Heep, por frequentarem os mesmos locais também começaram a adotar o mesmo tipo de atitude no palco.

Bill Ward, baterista do Black Sabbath, comenta em um video de Ozzy Osbourne que esta atitude foi crucial para o sucesso do Black Sabbath em terras americanas.
O termo "headbanging" foi supostamente cunhado durante a primeira turnê do Led Zeppelin nos EUA em 1969. 
Ozzy Osbourne e Geezer Butler foram uns dos primeiros a fazerem o headbanging num show em 1970. 
Posteriormente nomeando a cultura que estava em seu surgimento.

Uma outra historia a respeito deste nome se deve a banda Punk "Ramones" que no ano de 1977, gravou a musica "Suzy is a Headbanger" que relata a historia de uma garota que curtia metal.

As caracteristicas:

A cultura headbanger, envolve uma série de valores e costumes tipícos. A cultura tem uma espécie de "código de autênticidade", que é primordial, em que as bandas devem evitar "apelo comercial" e não se vender pra atingir o mainstream.  

Esse código também envolve a autonomia cultural do resto da sociedade. Os cabelos compridos, roupas pretas, casacos de couro, jaquetas ou coletes jeans, patches e camisetas de bandas metal e acessórios ajudam a promover um sentido de identidade cultural dos headbangers.

Os aspectos sociais:

Ao invés de danças comuns, os headbangers são mais susceptível ao mosh ou headbanging, um movimento em que a cabeça é agitada para cima e para baixo no rítmo da música.

Os headbangers fazem costumeiramente o Maloik, formado pelo punho com o mindinho e o dedo indicador estendido, conhecido variadamente como "punho de metal". Ronnie James Dio é creditado por ter associado o gesto a cena. 

A autênticidade:

Na cultura headbanger, assim como em outras, o termo pejorativo poser é usado para se referir a quem se acha ou fingir ser fã de uma banda ou membro da cultura, sem entender ou respeitar seus valores e características, geralmente buscando se enturmar ou por popularidade.

O termo "mallcore" é usado para se referir a bandas com "apelo comercial", geralmente de nu-metal. 
Nem todo músico ou fã é necessariamente um headbanger, pois alguns são notoriamente ou declaradamente ecléticos ou hipsters, que podem ter um profundo apreço a coisas e gêneros musicais que em nada tem a ver com metal e headbangers.

O visual:

Iron Maiden
As roupas associadas com heavy metal tem suas raízes com motociclistas, rockers e culturas que usam couro. O visual inclui elementos tais como jaquetas de couro, camiseta preta de banda ou não, calça jeans justa (rasgada ou não) ou preta (normalmente de couro), tênis cano alto, coturno militar de couro e acessórios como um colete ou jaqueta jeans, geralmente com patches de bandas, cinto, braceletes (spikes), pulseiras e gargantilhas. Em épocas de clima frio, jaquetas de couro ou jeans com "patches" também fazem parte do visual e claro, o cabelo comprido.

Aspectos distintos do visual heavy metal podem ser creditado a várias bandas, mas a banda que leva mais crédito foi Judas Priest, principalmente por seu cantor, Rob Halford. Halford disse que foi inspirado pelas roupas usadas pela "cultura do couro" (jaqueta de couro, calça de couro e botas), e vendo a polêmica que o Heavy Metal criou, adotou esse visual. Conforme foi tornando-se famoso, o Heavy Metal foi sendo envolto em uma aura de "misticismo" no qual se colocava este estilo como extremamente machista.

Muitos "headbangers" adotaram partes do visual de couro com rebites de Rob Halford, como as correntes, spikes, gargantilhas, cintos de balas entre outros, pois estes dão uma certa agressividade ao visual. O visual remete principalmente à NWOBHM e ao surgimento do Thrash Metal na baía de San Francisco, nos Estados Unidos. Porém o visual Thrasher apelava mais para o Jeans claro do que para o couro.

Já no fim dos anos 80 e início dos anos 90, com a ascensão de vertentes como o Doom Metal, Gothic Metal e o Black Metal vindos da Europa, principalmente da Escandinávia, tornou-se popular o uso de coturnos e sobretudos. Os coturnos são muito populares entre os Headbangers. O cinturão de balas e a calça camuflada, acessórios que remetem ao militarismo e demonstram a força do Metal como se fosse uma Milícia, fato retratado em músicas como Metal Militia do primeiro disco do Metallica (1983).

Nos Estados Unidos surgiu na década de oitenta um estilo influenciado pelo Thrash Metal, porém mais extremo que é o Death Metal, que adota visual mais simples do que o Black Metal, porém mais agressivo do que o Thrash Metal, usando couro, jeans escuro, coturno e cinturão de balas.






Headbanger's Tube:





Headbanger's os agitadores de cabeça (Doc - 2011)


 
Tribos Urbanas - Headbanger's


Suzy is a Headbanger - The Ramones (1981)

terça-feira, 21 de julho de 2015

Pôlemica : A Biblia FreeStyle.


A Bíblia Freestyle foi idealizada e é escrita diariamente por Ariovaldo Jr, pastor de uma Igreja chamada Manifesto, em Uberlândia-MG e, Guilherme Burjack, pastor, casado e pai, em Goiânia-GO.

Esta é uma proposta de leitura bem humorada das Escrituras Sagradas, interagindo com a cultura pop da geração Y. Não é uma tradução, não possui fins acadêmicos e nem sequer a pretensão de substituir uma leitura bíblica integral. Mas, quem sabe, com um pouco de humor, muitos que nunca tiveram contato algum com o texto bíblico sejam animados a estudar e aprender um pouco mais.

Se você ficou ofendido com alguma coisa aqui, então este site não é para você. Feche-o e finja que nunca nem ouviu falar dele.
Se curtiu, colabore com a ideia divulgando para seus amigos.

Inicialmente o planejamento envolvia escrever o Novo Testamento, um capítulo por dia. Porém algumas mudanças ocorreram devido ao efeito explosivo da Bíblia Freestyle e às inúmeras mensagens de apoio ao projeto. Todo o Novo Testamento será publicado até Julho de 2014. E o Antigo Testamento até meados de 2015. O Novo Testamento será lançado em versão impressa ainda no segundo semestre de 2015, se Deus assim o permitir. 

Escritores da Bíblia FreeStyle.


Site da Biblia FreeStyle online:


Link para Download da Biblia FreeStyle no seu celular:

Ética : O cristão e o dever de julgar.

O que mais se vê nestes “últimos dias” são heresias pregadas em muitas igrejas por aí. A cada dia ficamos mais indignados com tamanha distorção Bíblica, o Evangelho genuíno está sendo deixado de lado e sendo trocado por uma “teologia popular” voltada ao misticismo, aos modismos, as falsificações bíblicas e fetiches populares.

Apóstolos, pai-póstolos, gurus gospel tem surgido por aí trazendo um "outro evangelho". A palavra de Deus em sua essência é trocada por modismos, por hierarquias eclesiásticas, por dinheiro e por interesses particulares destes "super crentes". São tantos "shofás proféticos" que não aguento mais tanta barulheira. É tanto "mantra gospel" que meus ouvidos já estão estourando, é tanto ré-plé-plé que meu senso de racionalidade clama por socorro! Quebra de maldições hereditárias onde o crente nunca se converte de verdade, seções de descarrego, sabonetes de arruda, rosa ungida, sal grosso... É tanto "copo d'agua consagrado" que dá até vontade de ir ao banheiro. Unções especiais, urros, gritos, histerias, regressões, encontros tremendos, etc.

Diante de tudo isso, muitos Cristãos infelizmente tem se calado, pois existe um conceito errado de que não devemos julgar nada, que não é o nosso papel estar julgando o que ocorre com estas pessoas, principalmente se vamos falar de algum “líder” que esteja em um comportamento que vai contra as escrituras.

Resumindo, querem nos calar mesmo! Já não bastasse a perseguição contra os Cristãos que hoje em dia ocorre em muitos lugares no mundo, inclusive no Brasil, ainda temos que aguentar a distorção bíblica de que jamais deveremos abrir a boca de pastor x, apóstolo y, pois são os "ungidos de Deus". Nestes ninguém fala, até Davi foi repreendido pelo profeta Natan, mas estes líderes contemporâneos não podem ser repreendidos por algum erro ou heresia. É proibido pensar, é proibido julgar! Muitas mentes estão sendo cauterizadas por esta "nova doutrina".

Existem algumas passagens Bíblicas que muitos Cristãos têm interpretado erroneamente a respeito de julgamento. Meu compromisso nesta postagem é desmistificar e esclarecer ao Povo de Deus de que não devemos nos calar jamais, pelo contrário, devemos por obrigação exortar e lutar pelo Evangelho genuíno de Cristo, afinal, quem ama luta pela verdade, pois..
 
 "O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade"
(1 Co 13:6)

“Não julgueis, para que não sejais julgados.” 
 (Mateus 7:1)

Em primeiro lugar deixo claro que aqui JESUS claramente proíbe o julgamento. Mas a grande questão é se JESUS proíbe qualquer julgamento ou somente certo tipo de julgamento. O versículo 1 por si mesmo não nos dá uma resposta para esta pergunta. Por isso temos que aplicar uma regra fundamental para poder interpretar a Bíblia. Analisar sempre o contexto da passagem citada para poder saber de que se trata a mesma, pois sabemos que texto fora de contexto é um pré-texto para formar até mesmo uma heresia.

Para sabermos de que tipo de Julgamento JESUS proibiu nesta passagem vamos analisar o contexto:
“Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” 
(Mt 7:2-5)

Analisando o contexto podemos ver claramente que JESUS proíbe especificamente o “julgamento hipócrita”. Jesus diz aos judeus no versículo 1 que eles não devem julgar. No versículo 2, ele dá a razão pela qual eles não devem julgar: o padrão que eles usam para julgar os outros será o mesmo padrão que os outros usarão para julgá-los. Eles não devem ignorar seus próprios pecados, enquanto condenando os mesmos pecados nos outros. Fazer isto é julgar com um “padrão Duplo”, ou seja, julgar hipocritamente.

Não é hipócrita condenar o irmão por uma pequena falta, ou mesmo tentar ajudá-lo a sobrepujá-la, quando você mesmo é culpado de uma falta maior? Esta é a grande questão que JESUS estava colocando diante do povo nesta passagem.

Note que o pecado dos dois pecadores (a pessoa e seu irmão) é o mesmo em dois respeitos. Primeiro, é o mesmo em natureza: em ambos os casos um pedaço de madeira estava no olho da pessoa. Segundo, ambos estão atualmente pecando: o pedaço de madeira estava no olho deles naquele momento. A diferença entre as suas faltas é somente uma de tamanho: um pedaço é pequeno, e o outro é grande. É hipocrisia alguém cujo pecado é maior condenar alguém cujo pecado é menor, sendo em ambos os casos o mesmo tipo de pecado (vs 5). Em outras palavras, uma mulher que está abortando um feto de oito meses não está na posição de repreender um homem que mata um caixa de banco, e o homossexual não está na posição de criticar infidelidades num casamento homossexual!

Mateus 7:1, de acordo com o seu contexto, não proíbe todo julgamento e intolerância, mas somente o julgamento e intolerância hipócrita. De fato, ele requer de nós que, após nos arrependermos dos nossos próprios pecados, condenemos o pecado do irmão como pecado, e ajudemo-lo a se voltar dele.

“tira primeiro a trave do teu olho”, diz Jesus, “e então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Mt 7:5
Jesus ordena uma intolerância genuína, e não hipócrita, do pecado que o irmão comete:

Outra passagem bastante utilizada é João 8:7-11. O contexto é a história da mulher que foi pega no próprio ato de adultério e trazida a Jesus pelos escribas e fariseus. No versículo 7, Jesus diz aos escribas e fariseus: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. No versículo 11 ele fala para a mulher: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Os defensores da tolerância usam estas palavras para argumentar que ninguém deveria condenar outras pessoas, pois não é melhor que elas.

Entendamos por ora que, quando alguém julga, ela dá um veredicto: Culpado ou inocente. Após ser julgada, a pessoa é sentenciada: A pessoa culpada é condenada (sentenciada ao castigo) e a inocente é liberta. O ponto é que julgar e condenar são duas coisas distintas, relacionadas, mas não idênticas.
Tendo isso em mente, note que Jesus de fato julga esta mulher, mas não a condena. Ao dizer-lhe “vai e não peques mais”, Jesus indica que ela tinha pecado. Em si mesma, a acusação dos fariseus estava correta, e Jesus julgou o pecado como sendo pecado.

Isto mostra intolerância pela ação pecaminosa! Seguindo o exemplo de Jesus, devemos dizer aos pecadores que mostrem arrependimento genuíno não mais cometendo pecado.

Embora Jesus tenha julgado a mulher, ele não a condenou. Ela pode ir embora: ela não foi executada. O evangelho para o pecador penitente é:
“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”
(Rm 8:1)

Esta é a mensagem que Jesus dá à mulher; o próprio Jesus foi condenado por ela! Ele suportou o castigo que lhe era devido, para que ela pudesse ser livre!

A resposta de Jesus aos fariseus expõe o julgamento hipócrita deles no assunto (o propósito primário deles, certamente, não tinha nada a ver com a mulher; era pegar Jesus em suas próprias palavras. Todavia, Jesus sabia que os fariseus se orgulhavam da justiça própria deles, e respondeu à luz deste fato).

Os fariseus, Jesus Recorda-os, também eram culpados de pecado, e especificamente de adultério, quer físico ou no coração. Porque também não eram livres de pecado, também eram dignos de morte como ela. Assim, ao desejar saber que julgamento ela deveria ter recebido, eles revelaram sua própria hipocrisia e motivação errônea.

João 8:7 e 11 nos ensinam como tratar os que pecam. O versículo 11 diz que devemos desejar o arrependimento do pecador; o versículo 7 nos ensina que não devemos fazer isso hipocritamente, nem com motivos errôneos ou de uma maneira imprópria. Contudo, a passagem não quer dizer que nunca devemos considerar as pessoas responsáveis por seus pecados (isto é, julgar o pecado como sendo pecado).

Agora gostaria de colocar as passagens Bíblicas que nos ordenam julgar.

João 7:24:
“Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”.

Outras passagens na Escritura nos ordenam positivamente a julgar. Uma passagem que nos diz isso claramente é esta citada acima. Ela se encontra no contexto da discussão de Jesus com os judeus que questionaram sua doutrina, e tinham-no acusado de ter um diabo (Jo 7:20) e de quebrar o dia do Sábado curando um homem (Jo 5:1-16). A eles Jesus diz: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”. Ao dizer “não julgueis”, Jesus não pretende proibir o julgamento como tal, mas proibir certo tipo de julgamento, como a parte positiva deste versículo deixa claro. Podemos julgar, mas quando o fizermos, devemos julgar justamente.

O julgamento exterior e superficial – isto é, julgar simplesmente sobre base do que parece ser o caso, sem conhecer todos os fatos – é um julgamento imprudente, injusto e sem discernimento, que é contrário ao nono mandamento da lei de Deus. Deus odeia tal julgamento. O Julgamento justo é feito usando a lei de Deus como o padrão pelo qual discernimos se o que parece ser é o caso é realmente o caso.

1 Co 5:
1 Coríntios 5 é um capítulo importante com respeito ao dever positivo de julgar. Primeiro, no versículo 3 Paulo declara, sob a inspiração do Espírito, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado da fornicação. Seu julgamento foi “seja entregue [tal pessoa] a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus”. Este é um julgamento ousado da sua parte.

Segundo, nos versículos 9-13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, quanto ao fato destes estarem, ou não, obedecendo a lei de Deus.

Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo impenitentemente desobedientes a qualquer mandamento da lei de Deus (vs 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do Espírito, diz para a igreja não tolerar pecadores impertinentes!

Outras passagens:

Outras passagens também indicam que é nossa responsabilidade julgar. Jesus pergunta às pessoas em Lucas 12:57: “E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?”. Jesus repreende os escribas e fariseus em Mateus 23:23 e Lucas 11:23, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Era o dever deles, de acordo com a lei, julgar – mas eles tinham falhado neste dever. Paulo orou para que o amor dos irmãos filipenses “aumentasse mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. (Fl 1:9). Ele diz aos de Corintos: “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo”. (1 Co 1:15).

Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de Deus: "Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora." (1 Jo 4:1)

Mesmo nas reuniões cristãs eles devem "julgar" o que ouvem: 


"Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem." 
                                    (1 Co 14:29)

Os Crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé (2 Jo 10,11). E um anátema (maldição) deve ser proferido contra aqueles que apresentarem um tipo diferente de evangelho (Gl 1:9).

Conclusão:

Algumas passagens da Escritura parecem proibir o julgamento, enquanto outras claramente exigem isso. Estudando os contextos daquelas que parecem proibir o julgamento, descobrimos que o que é proibido não é realmente o julgamento em si, mas sim um tipo errôneo de julgamento. Deus odeia o julgamento hipócrita! Mas Deus ama o julgamento justo da parte dos seus filhos.

Portanto, é dever de todo Cristão julgar!
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.”
                                       Gl 6:1

“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se a fábulas.” 

2 Tm 4:2-3

sexta-feira, 17 de julho de 2015

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quinta-feira, 16 de julho de 2015

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Filosofia : Matrix e sua filosofia pós moderna em um ponto de vista cristão.


"Você já teve um sonho, Neo, em que você estava tão certo de que era real? E se você fosse incapaz de se acordar desse sonho? Como saberia a diferença entre o mundo do sonho e o real?"
 (Morfeu questionando Neo, Filme Matrix)

Se vivemos em um mundo que nada mais é do que uma Matrix ilusória, então faço minhas as palavras do poeta João Cabral de Melo Neto, em O Artista Inconfessável: "Fazer o que seja é inútil. Não fazer nada é inútil. Mas entre fazer e não fazer mais vale o inútil do fazer"!

Se vivemos em um mundo inverossímil e somos todos apenas parte de um programa de computador, então desabafo indignado: triste sorte a nossa, homens desgraçados que somos, será que não nascemos para alguma coisa melhor?!

Se a filosofia pós-moderna, o hinduísmo, o budismo e a trilogia Matrix estão corretos em afirmarem que o nosso mundo é irreal, então, meus queridos irmãos, o niilismo* está em alta, Deus morreu, a realidade está em crise e eu também não estou lá muito bem!

A filosofia pós-moderna:

 

Neo
Ninguém sabe por certo quando a pós-modernidade começou. Alguns afirmam que sua origem foi no início do século XX, outros dizem que foi na metade do século XX e outros asseguram que foi no início da década de 1980.
Porém, uma coisa é certa: diversos analistas culturais afirmam que, apesar de não sabermos quando esta era começou, estamos de fato vivendo em uma sociedade pós-moderna. Mas, o que é pós-modernidade?

O termo "pós-modernidade" é de ampla definição e foi cunhado pelo famoso historiador britânico Arnold Joseph Toynbee (1889-1975) na década de 1940, quando escrevia os seus doze volumes intitulados Um Estudo da História.

Toynbee era um filósofo católico, porém influenciado pelo hinduísmo. Segundo Toynbee, a pós-modernidade se caracteriza especialmente pela decadência da cultura ocidental, do cristianismo e de tudo o que é absoluto. Resumindo, no pós-modernismo, morre o cristianismo e sua única verdade absoluta (Jesus Cristo) e tudo passa a ser relativo.

Alguns filósofos franceses também debruçaram-se sobre o tema da pós-modernidade, entre eles, Jean-François Lyotard, Michel Maffesoli e Jean Baudrillard (cujo livro Simulacro e Simulação aparece rapidamente no filme Matrix).

Baudrillard afirma que nos tempos pós-modernos ocorrerá o "domínio do simulacro" onde será possível a substituição do mundo real por uma versão simulada tão eficaz quanto a realidade. Em outras palavras, a simulação cria um perfeito simulacro da realidade, como um sonho tão vívido que, ao "acordarmos", não conseguimos distinguir entre ilusão e verdade.

A trilogia Matrix:

 

A trilogia Matrix está em plena sintonia com a filosofia pós-moderna, com o hinduísmo, com o budismo, entre outras visões de mundo.

A série Matrix é uma fantástica aventura cibernética, recheada de superefeitos especiais, onde a Terra foi totalmente dominada por máquinas dotadas de inteligência artificial, que passaram a ter controle sobre a raça humana.

Os homens e todo o nosso mundo não passam de um software, um programa de computador, uma mera ilusão. Resumindo, nessa trilogia, nosso complexo mundo físico, com todos os seus ecossistemas, e nosso sofisticado corpo humano não passam de uma realidade virtual, como um joguinho de computador, semelhante ao The Sims, Sim City ou Age of Empires.

Morpheus
Matrix também tem uma forte analogia com o cristianismo. Existe uma trindade benigna no filme, composta por Trinity ("Trindade", em inglês), Morfeu ("deus dos sonhos" na mitologia grega. Ele faz o papel de João Batista ao preparar o caminho para o "escolhido" e o de Deus Pai ao assumir a figura paterna de todos que já foram libertos da ilusão) e Neo (do grego "novo". Esse é o "escolhido" e um substituto para Jesus Cristo).

Na primeira aparição de Neo ficamos logo sabendo qual será sua função na trilogia. Choi, um cliente de Neo, chega ao quarto de Neo com alguns amigos para pagar e receber uma encomenda. Ele lhe agradece de uma maneira que passa a ser quase uma profecia sobre o futuro de Neo: "Aleluia. Você é meu Salvador, cara. O meu Jesus Cristo pessoal".

No primeiro filme da série, há mais de dez referências a Neo como o "eleito" ou o "escolhido". No primeiro episódio, Neo morreu, ressuscitou e ascendeu aos céus (isso faz você se lembrar de quem?).

Em Matrix Reloaded, o segundo episódio da série, há uma cena rápida de mais ou menos vinte segundos, quando Neo sai de um elevador na "Cidade de Zion" ("Sião", em inglês) e é abordado por pessoas de várias faixas etárias, muitas com trajes orientais e trazendo oferendas nas mãos.

Trinity lhe diz: "Eles precisam de você". Duas mães se aproximam de Neo fazendo alguns pedidos especiais sobre seus filhos. Neo é querido, respeitável e um solucionador de problemas. Neo move-se com uma rapidez incrível (mais rápido do que oSuper-Homem ou qualquer projétil), salva pessoas prestes a serem mortas, tem uma força incomum, tem capacidade para mover objetos sem tocá-los e, a exemplo de Jesus Cristo, também ressuscitou uma pessoa amada. Pronto: "Neo é o nosso melhor amigo e o nosso salvador", essa é uma das mensagens sutis que a trilogia passa nas suas entrelinhas.

Porém, a principal mensagem da trilogia é um novo conceito da "verdade". Nessas películas cinematográficas, a "verdade" é que este mundo é apenas uma matrix ilusória. Observe um diálogo entre Morfeu e Neo e veja o que é a "verdade":
Neo: O que é Matrix?
Morfeu: Você quer saber o que é Matrix? Matrix está em toda parte [...] é o mundo que acredita ser real para que não perceba a verdade.
Neo: Que verdade?
Morfeu: Que você é um escravo, Neo. Como todo mundo, você nasceu em cativeiro. Nasceu em uma prisão que não pode ver, cheirar ou tocar. Uma prisão para a sua mente.
Quando Neo vai consultar o oráculo, ele encontra um menino em trajes budistas que consegue entortar colheres sem tocá-las. Observe no diálogo o que é a "verdade":
Menino: Não tente dobrar a colher. Não vai ser possível. Em vez disso, tente apenas perceber a verdade.
Neo: Que verdade?
Menino: Que a colher não existe.
Neo: A colher não existe?
Menino: Então verá que não é a colher que se dobra, apenas você.
Para a série Matrix, a "verdade" é que tudo é niilismo e ficamos sem saber quem é o Criador e quem é a criatura.

O cristianismo:

 

Cristo é real (Colossenses 2.17). Não existe faz-de-conta e nem ilusão em Cristo Jesus. Digo mais: a realidade de Cristo é dura, cruenta e exigiu derramamento de sangue na cruz para a remissão dos nossos pecados.

O evangelista João escreveu sobre Jesus:

 "estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens"
 (João 1.2-4)

Trinity
Analise bem o que está escrito nessa passagem. Jesus não é apenas o Criador de todas as coisas juntamente com Deus Pai, mas especialmente Jesus é Vida. Pense bem: sem a vida, só resta a morte. O período compreendido entre o nascimento e a morte, que chamamos de existência, pertence ao Senhor Jesus Cristo. O fato de vivermos, o prazer de termos sinais vitais, é fruto do maravilhoso Jesus. Desculpe a redundância, mas a existência só existe porque Jesus existiu primeiro.

Afirmar que Jesus é uma razão para viver é minimizar o Seu senhorio, é pouco. Verdadeiramente, Jesus é a razão para viver. Jesus é o único "show da vida"!
Analisemos outra passagem bíblica sobre a soberania e o senhorio de Jesus Cristo:

 "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. E ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus"
 (Colossenses 1.15-20)
 
Pense bem no que Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, está afirmando sobre Jesus Cristo: todas as coisas subsistem por causa de Cristo. Todo o mundo visível e o invisível – ambas as dimensões (a física e a espiritual) existem por causa de Cristo. Os hadrons e quarks subsistem pelo poder D'ele.

Sem Jesus, todas as coisas cairiam aos pedaços. A vida (o nosso próximo batimento cardíaco e a nossa próxima respiração) está nas mãos do Senhor Jesus Cristo. Jesus é o máximo e detém um poder inigualável. Jesus é o verdadeiro "espetáculo do planeta Terra"!

Queridos leitores, sem Jesus, restam a filosofia pós-moderna, o hinduísmo, o budismo e a trilogiaMatrix para nos "consolar" e esse consolo é baseado em uma ilusão.

Conclusão:

 

Quando o indivíduo não conhece o original, o real, o genuíno, o verdadeiro, ele acredita no falso como se fosse o verdadeiro.
Imagine as pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer pessoalmente a Michelângelo, viram-no pintando e esculpindo obras maravilhosas que ficariam para a posteridade.

Ou, até mesmo, pense naqueles que não tiveram a oportunidade de vê-lo pessoalmente, mas estudaram com afinco seus feitos. Agora, suponha que surja alguém lá no Nepal afirmando que possui a verdadeira escultura de "Davi", de Michelângelo, e que aquela exposta no Museu da Galleria dell’Accademia, em Florença, na Itália, é falsa e não passa de um simulacro.

O que você acha que aconteceria? As pessoas que conhecem bem a escultura verdadeira dificilmente acreditariam na história do "Davi" do Nepal. Pois, uma vez que o indivíduo conhece o real, ele facilmente reconhece que o outro é o falso e o infiel.

Porém, se alguém não conhece a única e verdadeira escultura, facilmente será enganado e iludido pela falsa "verdade". Jesus é assim, a única verdade! Ele disse:

 "Eu sou a verdade" 
(João 14.6)


  "a verdade que liberta" 
(João 8.32)
 
A trilogia Matrix e a filosofia pós-moderna, além de fazerem parceria com religiões orientais, são também como Pilatos. O registro em João 18.37-38, quando Jesus dialogava com Pilatos, diz: 

"Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz"
(João 18:37-38)
 
Pílulas Matrix
Nesse exato momento, Jesus foi interrompido por Pilatos, que Lhe fez uma pergunta que era mais uma tentativa de alfinetá-lo. Nela, Pilatos torna relativa a verdade exclusiva de Jesus com o seu célebre questionamento: "Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?". Na seqüência, ele deu as costas a Jesus e se dirigiu à multidão. Pilatos passou batido pela vida, sem reconhecer Jesus como a única Verdade.

À medida que afrouxamos a doutrina e aceitamos outras verdades além de Jesus Cristo, acabamos caindo no engodo de vãs filosofias humanas. Ficamos à deriva, passando a aceitar e discutir "a minha verdade" e "a sua verdade", e não mais a única Verdade, que é Jesus Cristo.

Quando o homem não conhece Jesus, passa a criar outras supostas verdades filosóficas para se adequarem aos seus pontos de vista.

Dar as costas para a Verdade e ouvir o clamor das massas, dos filósofos e formadores de opinião da época, é o que faziam os crentes da pós-modernista cidade de Corinto. Foi em Corinto que Paulo dissertou sobre a excelência da sabedoria divina sobre a sabedoria humana (veja 1 Coríntios 1.18-31). A recomendação paulina aos coríntios continua vívida para a nossa atual cultura pós-moderna: 

"Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo"
 (1 Coríntios 3.11)