Você sabia que segundo ao calendário judaico nós estamos no ano de 5777?
O
calendário judaico ou hebraico é mais antigo que o gregoriano; existe
há mais de 3300 anos, quando Deus mostrou a Moisés a Lua Nova, no mês de
Nissan, duas semanas antes da libertação dos filhos de Israel do Egito,
no ano 2448 após a Criação do mundo. A partir dessa época, o povo judeu
recebeu um calendário especial, diferente dos outros já existentes.
Calendário Judaico
O Calendário Judaico, em hebraico "Luach"; um organizador do tempo.
Assim
como um relógio marca a passagem de minutos e horas, um calendário
marca a passagem de unidades maiores de tempo – dias, semanas, meses,
anos e séculos.
O Luach (calendário
judaico), diferentemente do gregoriano, é baseado no movimento lunar,
onde cada mês inicia-se com a lua nova (visualização do primeiro reflexo
de luz sobre a superfície lunar).
Calendário judaico ou hebraico é
o nome do calendário utilizado dentro do judaísmo. Os eventos e
comemorações (festas) Judaicas são sempre comemorados na mesma data e
seguidas no calendário judaico. Em comemorações mundiais
segue-se através do calendário gregoriano.
O calendário hebraico, que é observado até os dias de hoje, é um calendário do tipo lunissolar cujos
meses são baseados nos ciclos da Lua, enquanto o ano é adaptado
regularmente de acordo com o ciclo solar. Por isso ele é composto
alternadamente por anos de 12 ou 13 meses.
A
palavra "mês" no calendário judaico deriva do radical da palavra
"novo", isto se dá porque o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro
dia de lua nova.
Nos
tempos bíblicos a determinação do começo do mês era realizada pela
observação direta de testemunhas designadas para este fim.
O
Calendário atual, fixado por *Hilel II em 358 d.C, após algumas
discussões e estudos entre os sábios da época, foi criado em função das
necessidade de um calendário permanente para as Comunidades que vivessem
fora de Israel. Sempre foram necessárias equiparações nos ciclos, no
calendário antigo, o ajuste se dava pela maturação da colheita.
Atualmente,
no calendário judaico, os meses são fixados por um cálculo complexo que
leva em conta mais uma serie de fatores (parâmetros) religiosos
adicionados por rabinos da época do Tamuld, como por exemplo, o
primeiro dia do ano não pode cair num domingo, nem quarta-feira, nem
sexta-feira. Também foi determinado que os meses de Cheshvan e kislev
podem ter ou 29 ou 30 dias, de acordo com o ajuste necessário para o
começo do ano seguinte.
*Hilel II - um estudioso judeu e fundador de uma dinastia dos patriarcas que eram os chefes espirituais do judaísmo.
O mês lunar
é composto de 29 dias, 12 horas e 44 minutos, perfazendo o ano lunar de
aproximadamente 354 dias. Então, para termos números inteiros, um mês
lunar passaria a ter, alternadamente, 29 dias (chamado de incompleto) e
30 dias (chamado de completo). Por isso, Rosh Chodesh (inicio de mês) é
celebrado em 1 dia, quando o mês é de 29 dias, e celebrado por 2 dias
quando o mês é de 30 dias.
Os meses tem
nomes adaptados do antigo calendário babilônico e são maiores do que os
meses do calendário romano. A Bíblia contem nome de sete meses que os
judeus usam até hoje, que são:
- Kislev (Ne 1:1 e Zc 7:1)
- Tebeth (Et 2:16)
- Shebat (Zc 1:7)
- Adar (Et 3:7 e 8:12)
- Nisan (Ne 2:1 e Et 3:7)
- Sivan (Et 8:9)
- Elul (Ne 6:15)
A Bíblia também menciona quatro nomes antigos que não estão mais em uso e que se relacionavam com agricultura ou plantas:
- Abib (Ex 13:4)
- Ziv (I Rs 6:1, 37)
- Ethanim (I Rs 8:2)
- Bul (I Rs 6:38)
Assim
como os meses começam com a "lua nova", como a lua reflete a luz do
sol, era esperado que Israel refletisse a luz do Messias para o mundo.
"Mas
para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo
curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da
estrebaria." Malaquias 4.2
<<Um ano no
calendário judaico tem 354 dias; ou seja, o ano lunar tem onze dias
menos do que o ano solar, que tem aproximadamente 365 dias.>>
O ano solar
possui 365 dias e mais um quarto de dia. Portanto, o ciclo lunar tem
que ser ajustado ao calendário solar, de tal forma que as festas
judaicas ocorram nas estações corretas. Por ex., Pessach (Páscoa) tem
que ocorrer (considerando as estações em Israel), na época da Primavera (o equinócio da primavera tem que estar dentro do mês de Nissan); como Sucot deve ser no outono.
Este
ajuste é feito criando-se um ano “embolísmico”, isto é, um ano com 13
lunações. E o nome deste mês adicional é chamado de Adar II (Adar
Sheni). Isto é feito por sete vezes num ciclo de 19 anos. E a cada 19
anos, o calendário judaico coincide com o calendário gregoriano.
Anos embolísticos ou longos têm uma duração de 383, 384 ou 385 dias.
As variações dos anos normais (353, 354, 355) e embolísticos (383, 384, 385) são chamados respectivamente “deficiente”, “regular”, “completo”.
Para
este ajuste precisamos determinar a diferença de dias entre um ano
solar (aproximadamente 365 dias e 6 horas) e o período de 12 meses
lunares (aproximadamente 354 dias): ele equivale aproximadamente a 11
dias e 6 horas. (o Ano Lunar tem cerca de onze dias a menos!). Portanto, se ignorarmos inteiramente o Ano Solar, as festas não seriam na mesma época a cada ano com relação
à estação do ano, e iriam atrasar onze dias. Em cerca de três anos,
sairiam fora de sua respectiva estação por aproximadamente um mês; em
nove anos, por cerca de três meses. Pêssach não seria mais na primavera,
e sim no inverno; como Sucot seria em pleno verão!
Por
essa razão, que os judeus não permitem que o Ano Lunar se distancie do
Ano Solar; eles estão sempre próximos. É por isso que o calendário
judaico tem um mês a mais a cada três anos, enquanto os onze dias de
diferença formam cerca de um mês. Adicionado
este mês após Shevat, empurra-se Nisan para frente, para o seu lugar
apropriado na primavera. Uma vez que o mês de Nisan está de volta, todas
as outras festas cairão na época certa e nas estações adequadas.
É
preciso um período de 19 anos para "ajustar" o Ano Lunar e o Ano Solar,
para que ambos comecem exatamente ao mesmo tempo, sem defasagem.
Portanto, o calendário judaico está dividido em períodos (ou ciclos) de
dezenove anos. Em cada período, ou ciclo, há sete anos embolísmicos: o
3º, 6º, 8º, 11º, 14º, 17º e 19º.
Assim,
torna-se fácil descobrir se um ano judaico qualquer é embolísmico.
Divide-se o ano judaico por 19; se o resto for 3, 6, 8, 11, 14, 17 ou 19
(no último caso, não sobrará resto), este será um Ano Embolísmico.
- "É necessário não esquecer que os judeus contam o dia de pôr-do-sol a pôr-do-sol."
ANO NOVO
O início do ano judaico civil se dá no mês de Tishrei (Setembro/Outubro).
Rosh Hashaná é o nome dado ao ano novo judaico.
Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano no calendário judaico rabínico, sétimo mês no calendário Bíblico e nono mês no calendário gregoriano.
Um
dos símbolos mais importantes do Rosh Hashaná é o shofar, instrumento
feito de chifre de carneiro que é tocado na data e remonta à época em
que os judeus eram nômades. Outra característica do shofar é que ele soa
como um alarme, que chama à reflexão e à consciência adormecida. Para
os judeus, é tempo de refletir e se arrepender dos pecados.
Rosh há Shaná (literalmente “Cabeça do Ano”, em Hebraico), é o Ano Novo pelo calendário judaico.
A contagem
Conforme o Calendário Judaico, estamos vivendo o ano 5.774 (iniciado a 4 de setembro de 2013) desde a criação do homem.
De acordo com a tradição judaica, a contagem é feita a partir da criação de Adão o primeiro homem (no sexto dia). A data tida como coerente à criação do homem “sobre a face da terra” é 3.760 a.C.. Ou seja, os dias se iniciaram, segundo o Velho Testamento (Gênesis) ao por do sol do quinto dia (5ª feira - Yom Shishi), 7 de outubro de 3.760 a.C.
Importa
ressaltar que qualquer cogitação à possível imprecisão quanto ao ano
estabelecido de 3.760 a.C. não invalida a intenção do Espírito Santo de
nos revelar, matematicamente, que o conhecimento dos “princípios do
homem” fora transmitido “de pai para filho” tendo os “principais
patriarcas” como “elo” e “testemunhas vivas” dos propósitos de Deus para
com o homem caído (Verdade Viva-Jose Silva). Que mentes espirituais
possam compreender as revelações do Espirito Santo.
Ao ano com 13 meses da-se o nome de Shaná Meuberet
Para o cálculo do ano judaico:
Basta acrescentar 3760 ao ano do calendário gregoriano (levando em consideração que nos meses de setembro/outubro, começo do ano judaico, se acrescenta um a mais ao ano corrente). Exemplo: o ano de 2013 seria o ano de 5773 judaico, mas a partir do dia 04 de setembro de 2013 começa o ano de 5774 judaico.
Fonte: Fourmilab´s Calendar Converter!
Os dias da Semana
Sete são os dias da semana e assim são nomeados:
Iom rishon (Domingo)
Iom Sheni (segunda)
Iom Shlishi (terça)
Iom Revii (quarta)
Iom Chamishi (Quinta)
Iom Shishi (Sexta)
Shabat (sábado)
Ano civil e religioso do calendário judaico
A seguir, relacionamos (tabela) com a composição dos anos civis e religiosos do calendário judaico -os nomes dos meses, com o número de dias respectivos-
Ano Civil Nome do Mês Ano Religioso Mês equivalente Número de dias
1º Tishrei 7º Setembro/Outubro 30
2º Heshvan 8º Outubro/Novembro 29/30
3º Kislev 9º Novembro/Dezembro 30/29
4º Tevet 10º Dezembro/Janeiro 29
5º Shevat 11º Janeiro/Fevereiro 30
6º Adar 12º Fevereiro/Março 29/30
- Adar II - Março/Abril 29
7º Nisan (Abib) 1º Março/Abril 30
8º Lyar 2º Abril/Maio 29
9º Sivan 3º Maio/Junho 30
10º Tammuz 4º Junho/Julho 29
11º Av 5º Julho/Agosto 30
12º Elul 6º Agosto/Setembro 29
"Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que
alcancemos corações sábios."Salmo 90.12