A
Igreja que sonhamos.
Todos nós cristãos e mesmo aqueles que não são tem
em sua mente o que seria o formato ideal de congregações e cultos.
E na verdade se tudo fosse para ser da forma que a
Bíblia nos orienta realmente seria.
Porém com o passar dos anos novos modelos, doutrinas
e visões foram se incorporando e se agregando ao modelo original deixado por
Jesus e seus Apóstolos.
Um grande problema na atual Igreja é a sua cadeia de
comando ou hierárquica como é comumente chamada.
As escrituras afirmam que a Igreja é o corpo místico
de Cristo, cuja cabeça deste organismo que deveria ser vivo é o próprio SENHOR
(Efésios 5:23).
Mas o homem desde os seus primórdios, ou desde
quando passou a viver em grupos sempre teve lideres e isto na verdade é muito
saudável.
A grande questão está na escolha destes lideres nas
antigas comunidades primitivas esta era feita de acordo com a capacidade na
caça ou na luta, pois se tinha em mente que o homem que fosse bom na caça seria
capaz de alimentar o seu povo e o que se destaca na batalha seria mais capaz de
defender seus liderados.
E para que a liderança não viesse a ser um peso
derramado exclusivamente nos lombos de um homem é que foram criadas funções
para que o exercício da liderança fosse levado a frente com mais isonomia.
Na Bíblia podemos ver isto explicitamente, no caso
de Moisés e seu sogro Jetro (Êxodo 18:13-27)
A Igreja dentro de seu contexto de “Eclésia” é na
verdade muito mais do que vemos na atualidade, ela tem muito mais haver com uma
unidade de governo que deveria refletir o Reino de DEUS na Terra dos homens.
Partindo do principio que somos peregrinos em terra
estranha e embaixadores de uma pátria celeste, deveria ser sobre este modelo de
governo que deveríamos viver.
Sendo que o SENHOR em sua suprema sabedoria em
nenhum momento nos orienta em sua palavra a nos rebelarmos contra as
autoridades terrenas, pois se elas se encontram onde estão é porque esta é a
vontade manifesta do SENHOR. (Mateus 22:21)
Mas para que este modelo de governo fosse
estabelecido e implantado no meio do povo, o SENHOR mandou seu único filho para
lançar os fundamentos dele.
Quando Jesus falou a se amigo Pedro que sobre ele
seria edificado os fundamentos da Igreja foi para que de forma prática fosse
exemplificado o caráter humano desta humanidade de governo (Mateus 16:18)
E dentro deste modelo, foi se estabelecido funções
que também são conhecidas como ministérios, palavra esta que tem o seu
principal sentido em trabalho.
Ou seja, um ministro é nada mais nada menos, que um
trabalhador deste governo, mas isto não o torna maior ou mais digno do que
qualquer um que faça parte do Reino a ele apenas foi incumbido à missão de ser
um colaborador.
Foi para isto que este sistema de governo foi
fundamentado em cinco funções como vemos em Efésios 4:11 aonde são nominados os
seguintes ministérios.
- Apóstolos: São aqueles que são enviados, para a tarefa de implantar congregações e fundamentá-las doutrinariamente.
- Profetas: São aqueles que são responsáveis pelos mistérios de DEUS e por trazer suas direções.
- Evangelistas: Como o próprio nome já designa este é o que tem a função de agregar mais vidas aos rebanhos.
- Pastores: São homens que estão, inseridos dentro da sociedade local, com a missão de orientar e cuidar daqueles que são inseridos a Igreja.Outra grande missão deste ministro é a de ser um formador de opinião promovendo assim meios que as verdades do Reino sejam aplicadas de forma pratica.
- Mestres: Estão incumbidos de serem os ensinadores das congregações, formadores de outros ministros e também responsáveis pelo qual seja necessário a Palavra de DEUS para promover aconselhamentos e exortação.
Estes ministérios são a base e modelo de governo da
Igreja, sempre tendo em mente que o Cabeça da Igreja é o SENHOR sendo os homens
mero colaboradores subordinados a sua palavra (Efésios 5:23)
Para colaborarem com o Ministério foi se
estabelecido funções secundárias, mas não menos importantes, que podem ser chamadas de funções
Paraeclesiasticas e são estas que na maioria das vezes tem causado mais
confusão e disputa dentro da Igreja.
- Bispo: O Bispo é um pastor como qualquer outro, só que sobre ele pousa a incumbência de ser responsável por coordenar regionalmente o ministério pastoral local é ele que aconselha os pastores e dá suporte aos apóstolos. Mas isto não faz com que ele deixe de ser um pastor e nem a sua função é vitalícia assim como nenhuma outra função tendo a sua validade enquanto o mesmo atua nela.
- O Presbítero: Este é também um pastor, ou aquele que esta sendo preparado para exercer o ministério pastoral e responsável por auxiliar um Pastor no pastoreio e também pode ser responsável por trabalhos em núcleos menores.
- Diácono: é o auxiliar ministerial, responsável por colaborar com a ordem do culto e a dar suporte para o bem estar do Ministério e de todos aqueles que estão inseridos na Igreja. Cabendo a estes também a nobre função de preparar e servir a Santa Ceia.
O que deve ficar gravado em nossa mente é que todas
estas nomenclaturas são somente para definir as funções de servos que são
chamados ou escolhidos pela Igreja para servir aos irmãos e também a toda
sociedade.
Para estes que foram separados para exercer funções
ministeriais o SENHOR concede os dons, que não devem ser confundidos com os
talentos.
O que faz de você um aspirante a exercer uma função
Ministerial ou Paraeclesiastica não é o nível de intimidade que você tem para
com a sua liderança, o valor de suas ofertas ou mesmo conhecimento adquirido.
Aqueles que o SENHOR chamou ele mesmo capacita e
abre as portas para que a sua vontade seja manifesta na vida de seu servo. Quem
honra os Ministros e seus auxiliares não são os homens e sim o próprio SENHOR,
pois afinal de contas é a serviço deles que estas pessoas especiais se
encontram.
Os talentos, apesar de serem ilimitados, estão
limitados pelo intelecto e capacidades humanas individuais, já os Dons são
capacitações divinas, que estão acima dos talentos naturais tanto em grandeza
como em força e poder, podendo estas causar eventos sobrenaturais.
A Bíblia (1Corintios 12) relata especificamente nove
dons, que sãos os de:
- Conhecimento.
- Fé.
- Cura.
- Operação de Milagres.
- Profecia.
- Discernimento de espíritos.
- Variedade de línguas.
- Interpretação de línguas.
Existem algumas linhas de ensino que alegam um
numero infindo de Dons, porém estes são os que são de forma mais clara
explicitados.
Os Dons não
se limitam aos Ministérios, podendo o Ministro fluir em mais de um, como assim
o Dom ser compartilhado com Deus para qualquer pessoa em um momento de
necessidade em que se precise de uma intervenção divina.
Quando uma pessoa recebe em sua vida a plenitude do
Espírito é feita automaticamente uma limpeza em seu interior (Mateus 12:43-45) e as obras da carne que são
os ações que impedem que o mesmo esteja pronto para receber o Fruto do Espírito
são extirpadas desta pessoa.
· Prostituição.
· Impureza.
· Lascívia.
· Idolatria.
· Feitiçaria.
· Inimizades.
· Contendas.
· Ciúmes.
· Iras.
· Facciosidade.
· Dissensões.
· Partidarismos.
· Invejas.
· Bebedices.
· Orgias.
Estas praticas
pecaminosas se encontram listadas em Gálatas 5.
Então para entendermos
como uma Igreja (que somos nós! E não a institucional!) deve funcionar chegamos
a seguinte conclusão.
- Em primeiro lugar a pessoa se arrepende de sua vida passada e se converte.
- Com o recebimento da plenitude do Espírito na vida dela são extinguidas as obras da carne.
- Por sua vez extinguidas as obras da Carne esta pessoa recebe o Fruto do Espírito.
- Com a pratica das boas obras relacionadas ao Fruto do Espírito esta pessoa já pode receber e fluir em alguns Dons.
- De acordo com a necessidade do Reino esta pessoa é chamada ao Ministério.
Então o SENHOR, entra com capacitações
especiais para que este possa exercer o seu chamado com excelência e na
plenitude de sua vontade.
Desta forma e com esta
simples visão teríamos Congregações muito mais vivas e eficazes em cumprir a
vontade divina que a que, ninguém se perca!
"A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados."
Romanos 8:19
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