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No final dos anos 50, vindo do interior o Pastor
David Wilkerson começa nas ruas da violenta Nova Iorque o seu trabalho de
evangelização de Gangues.
Entre tantas que existiam naquela época a que mais
lhe chamou a atenção foi a dos “MauMaus” uma gangue de latinos que tinha por o
líder o famoso “Nicky Cruz” conhecido nas ruas por sua coragem e violência.
O fruto deste trabalho é hoje um dos senão o maior
Ministério de missões urbanas do mundo, chamado: Desafio jovem.
Este ministério hoje em dia trabalha com toda a
sorte de excluídos das ruas de NY, os dando não só o alimento físico, mas o
espiritual.
Os relatos dos primeiros dias deste Ministério deram
origem a livros como a “A Cruz e o Punhal” (Também ao filme de mesmo nome) e
“Foge Nick! Foge” lançados no Brasil pela editora Bethania.
A leitura destes livros e a visualização deste filme
tem inspirado gerações, a saírem do
comodismo de suas zonas de conforto e levar o evangelho aonde quer que seja e
aquém quer que seja este é o maior legado deste grande Pregador e seu
ministério que ensinou o que é amor na práticas nas ruas da grande N.Y.
Reverendo
David Wilkerson:
O Reverendo David
Wilkerson nasceu em Hammond, Indiana, em 19 de maio de 1931, o segundo filho de
kenneth e Ann Wilkerson. Com a idade de oito anos sentil o chamado de Deus para
entregar sua vida à Cristo e se tornar um pastor do evangelho. Em 1952 casou-se
com Gwen Carosso, que o conheceu quando tinha apenas 13 anos. David é talvez
mais conhecido por seus primeiros dias de ministério para jovens
tóxico-dependentes e membros de gangues, em Manhattan, Bronx e Brooklyn, na
cidade de New York.
Como tudo começou?
A aventura toda teve
seu início numa noite:
“sentei-me para o meu
estudo bíblico como de costume quando vi a revista Life. Eu simplesmente virei
uma página e, à primeira vista, parecia que não havia nada que me interessasse.
A página mostrava um desenho de um julgamento que ocorria em Nova Iorque, a 350
quilômetros de distância da minha casa no interior do estado da
Pensilvânia, E.U.A. Eu nunca tinha ido a Nova York, nem nunca quis ir, exceto
talvez para ver a Estátua da Liberdade. Eu comecei a virar as páginas da
revista até que algo chamou minha atenção. Foi uma figura de um desenho dos
olhos de um menino. Ele foi um dos sete meninos levados a julgamento por
assassinato. Eu segurei a revista mais perto para obter uma melhor visão. O
artista tinha capturado um olhar de espanto, ódio e desespero nas
características do jovem. De repente, comecei a chorar”.David se perguntou
espantado,“O que está acontecendo comigo?” As lágrimas não paravam de rolar.
Então olhei para a foto com mais cuidado. Os meninos eram todos adolescentes.
Eles eram membros de uma gangue chamada de Dragões. Abaixo do desenho tinha a
história de como em Highbridge Park, Nova York, eles brutalmente atacaram um
jovem de quinze anos, chamado Michael Farmer e o mataram. A história me
revoltou. Ela literalmente virou meu estômago. Em nossa cidade ao pé de uma
pequena montanha, essas coisas pareciam inacreditáveis. Essa tragédia toucou
bem fundo no meu coração e um sentimento me impulsionou a ir para Nova York e
ajudar os rapazes. O pensamento me assustou. “Eu seria um idiota para fazer
isso”, pensei. “Não sei nada sobre adolescentes como esse. E eu não quero saber
de nada disso…” Não adiantava… A idéia não ia embora. Eu estava à ponto de ir
para Nova York, enquanto o julgamento ainda estava em andamento. “Esta viagem
mudou minha vida para sempre”.
O Desafio Jovem:
O fardo no coração de
David para com os perdidos da cidade aumentou e em 1958 deu à luz ao “Teen
Challenge” (Desafio Jovem), um ministério para alcançar as pessoas com hábitos
destrutivos, com sede em um pequeno escritório em Staten Island, Novo York. O
Desafio Jovem foi lançado com o Pastor Wilkerson realizando pregações de rua, e
através dessas reuniões muitos líderes de gangues como a gangue dos “ Maus
Maus”,e seus membros, foram convertidos. Através deste ministério muitos
homens, mulheres e jovens endurecidos vieram a Cristo, permitindo que o
Espírito de Deus transformasse suas vidas. Em 1960, a sede do Desafio Jovem
mudou-se para uma casa grande na Clinton Avenue, no bairro do Brooklyn. A
residência oferece proteção para os tóxico-dependentes e os membros de gangues,
assim como camas e abrigo para jovens problemáticos e sem-teto. Em 1958, muitas
pessoas pensavam que David Wilkerson estava louco para tentar levar o evangelho
para adolescentes viciados em drogas de Nova York.
A Cruz e o Punhal:
A história de David
Wilkerson nos primeiros cinco anos na cidade de Nova York é contada em “A Cruz
e o Punhal”, um livro que se tornou best-seller, um fenômeno com mais de 15
milhões de cópias vendidas, publicado em mais de 30 idiomas.
O Filme:
Em 1969, o filme “A
Cruz e o Punhal” foi lançado, estrelado por artistas de Hollywood, tendo Pat
Boone, cantor e ator, como David Wilkerson e Erik Estrada, o patrulheiro da
antiga série de televisão “chips”, como Nicky Cruz, o membro da gangue
adolescente cuja vida foi profundamente transformada por Cristo. O filme
reconta a história inesquecível da terna misericórdia de Deus e amor aos
adolescentes de Nova Iorque através do ministério de David Wilkerson. Os
ingressos foram vendidos para a estréia do filme, atraindo multidões de todas
as origens e estilos de vida. O filme foi rejeitado pela crítica secular como
desinteressante. No entanto, ele foi visto por cerca de 50 milhões de pessoas
em mais de 30 línguas em 150 países, de acordo com a “World Crusade Film”. Os
dados também dizem que é um dos filmes mais vistos do mundo.
World
Challenge:
Em 1971, o ministério
de David Wilkerson, sempre em expansão, mudou sua sede para o estado do Texas,
onde fundou o “World Challenge Inc” (Desafio Mundial). A missão do ministério
tem sido a de promover e perpetuar as doutrinas do Cristianismo, através de
ensinamentos públicos. Como tal, World Challenge serve como um guarda-chuva
corporativo para as cruzadas do reverendo Wilkerson, conferências de ministros,
edição de livros, a produção de filmes, escolas de formação, evangelismo de
rua, encontros de arrependimento, distribuição de literatura, programas de
alimentação, esforços para plantação de igrejas e inúmeros outros serviços
ministeriais.
Times Square
Church:
Em 1986, voltei para
Nova York para uma pregação de rua. Enquanto descia a rua 42 de madrugada,
fiquei chocado quando vi crianças de 9, 10 e 11 anos de idade viciadas em
crack. Vi o crack sendo vendido por traficantes a poucos metros de
distancia um do outro. Len Bias, o famoso jogador de basquete da faculdade,
tinha acabado de morrer de uma overdose de crack. Eu ouvi um traficante
gritando: “Eu tenho a “coisa” que matou Len.”
Comecei a chorar quando
testemunhei tudo isso. Eu orei: “Hó Deus, O Senhor tem que levantar um
testemunho neste lugar infernal. Parece que o diabo criou Nova Iorque como o
seu reino. Esta é a sede da Babilônia”.
A
resposta do Senhor não era o que eu queria ouvir...
“Você conhece a cidade,
David. Você já esteve aqui. Você pode fazê-lo.” Fiquei chocado. Eu estava
pronto para me aposentar. Não era que eu estivesse cansado, é que passei trinta
anos na rua e em centros de reabilitação de drogas em todo o mundo. Agora eu
estava planejando me mudar para o estado do Colorado e passar os meus últimos anos
escrevendo livros. Meu único desejo além deste era ir à Rússia e Europa
Oriental para pregar, mas eu não conseguia colocar as palavras do Senhor
para fora da minha mente”.
Por duas noites eu
tinha caminhado pelas ruas de Nova York, chorando e orando para que Deus
trouxesse alguém. Eu pensei: “Senhor, se eu deveria fazer isso, como eu posso
dizer isso a minha esposa? Temos uma bela casa no Texas com um lago. Mudamos
nossa sede para lá. Como posso arrancar Gwen agora, e dizer a ela que estamos
voltando para Nova York? ” Naquela noite, quando entrei no nosso quarto
de hotel, Gwen estava orando. “Estamos voltando para Nova York, não estamos?”
Perguntou ela.
Em 1988, a Câmara
Municipal de Teatro e o Teatro Nederlander serviu como casas temporárias para a
Igreja de Times Square. No ano seguinte, em 1989, o histórico Mark Hellinger
Theater foi comprado. A Igreja de Times Square tinha encontrado a sua casa, no
coração de Nova York, na rua 51 em plena Broadway. O Jornal “The New York Daily
News”, declarou: ” O famoso tetro na Broadway estará agora aberto apenas para
Jesus “.
Desde a sua criação, a
Igreja da Times Square ficou na encruzilhada do mundo como uma igreja
inter-denominacional protestante. Hoje, mais de 100 nacionalidades estão
representadas na congregação com cerca de 8.000 pessoas. A Igreja crê na
necessidade de conversão pessoal à fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador,
como a derradeira força redentora na vida individual e na sociedade em geral.
“Vinde a mim”, disse Jesus, “todos os que estais cansados e sobrecarregados, e
eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Assim, a missão da Igreja é sempre procurar
os perdidos, os viciados, e aqueles que procuram a verdadeira realização e
dizer-lhes do poder do Cristo ressuscitado para libertá-los!
A Visão:
A primeira visão que
Deus deu David Wilkerson foi em 1958, dirigindo-lhe para ir a Nova York. A
segunda foi uma visão trágica das calamidades que estão para vir sobre a
terra. A mensagem foi tão assustadora, apocalíptica e incômoda, que deixou o
Sr. Wilkerson de joelhos, paralisado. Deus divinamente guiou-lhe que escrevesse
a visão, e um ano mais tarde, em 1974, a visão foi publicada como sob o
título “The Vision”, esgotado atualmente.
O ministério cresceu e
hoje inclui 173 programas residenciais e numerosos centros de evangelismo nos
Estados Unidos, e 241 centros de Desafios Jovem em 77 países. A taxa de
libertação é de 86%, tendo sido reconhecido e comprovado pelo Governo dos E.U.A
atravez do (Institute on Drug Abuse). Todos os centros do Desafio Jovem operam
de forma autônoma. Os graduados no Desafio Jovem incluem
ex-toxico-dependentes, ex-alcoólatras, ex-membros de gangues, ex-prostitutas e
outros tipos de ex-dependentes. Hoje, muitos formandos servem como ministros e
missionários em todo o mundo.
Falecimento:
27 de abril de 2011, o
Reverendo Wilkerson postou em seu blog devocional, "Para aqueles que
passam pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: choro vai durar
por algumas noites escuras e terríveis, e em que a escuridão em breve você vai
ouvir o sussurro Pai :'Eu estou com você. Nesse momento eu não posso lhe dizer
por que, mas um dia tudo terá sentido. Você vai ver que era tudo parte do meu
plano. Não foi por acaso. "Naquela tarde, o Reverendo Wilkerson foi morto
em um acidente de carro. Sua esposa Gwen sobreviveu ao acidente, mas faleceu 5
de julho de 2012, de câncer. Eles deixaram quatro filhos, seus respectivos
cônjuges, 10 netos e dois bisnetos.
Nicky Cruz, trocando com David seu bastão por uma Bíblia.
Nicky Cruz (San
Juan, Porto
Rico, 6
de Dezembro de 1938)
foi o líder da famigerada gangue "The MauMaus" de Nova Iorque.
Posteriormente se tornou um pastor religioso renomado. Era caracterizado como uma pessoa muito
incontrolável, que não tinha medo de nada nem de ninguém. Sua infância foi
muito perturbadora, vivendo em um dos piores bairros de Porto Rico sempre se
envolvia em confusão. Sua própria mãe o chamava de "Filho de Satã". Em primeiro de janeiro de 1955, quando Nicky
tinha 16 anos, seus pais não podendo mais o controlar o mandaram para casa de
um dos seus irmãos mais velhos em Nova York. Chegando à casa de Frank, Nicky
foi para a escola, lá viu como era difícil se relacionar com outras pessoas,
ainda mais crianças e adolescentes, que considerara rebeldes e insensíveis.
Nicky também não era um adolescente fácil e rapidamente fugiu para as ruas.
Os MauMaus..
Em Nova York havia muitas gangues de rua. As
gangues eram espécies de grupos comandados por um presidente e o vice. Também
havia os conselheiros de guerra, eles negociavam as brigas: Local,dia e hora.
Suas brigas eram violentas, usavam desde tacos de beisebol, porretes,
canivetes, correntes de bicicleta e etc. Muitos saíam deformados das brigas, já
outros nem tinham chance de chegar ao hospital. Nicky, ouvindo falar dessas
gangues, se interessou, assim entrou para uma gangue denominada os "Mau
Maus". Nick era respeitado pelos seus colegas de gangue, conhecido como o
mais bravo e forte nas brigas e rapidamente se tornou o líder desta gangue.
Conversão:
Um pregador religioso chamado David Wilkerson,
que pregava no bairro de Nicky, tentou convertê-lo mesmo após ter sofrido ameaças. Quando insistiu
foi agredido por Nicky, mas não demonstrou ódio por isso, pelo contrário, demonstrou que se importava com ele,sempre repetindo a mesma frase "Jesus
te ama". Duas semanas mais tarde, David voltou ao
bairro para uma reunião religiosa. Nicky, ao saber, decidiu ir, mas foi apenas
por medo de ser chamado de covarde pelos amigos,desta vez foi acompanhado por
outros membros da gangue. Mas ao chegar ao local da reunião acabou se sentido
culpado por suas atitudes anteriores e começou a orar, entregando seu coração a
Jesus.
Fotos atuais Nicky & David (In Memoriam)
No dia seguinte Nicky levou sua gangue à
polícia e entregaram todas as suas armas. Também começou a estudar a Bíblia e retornou
para a escola, um internato cristão. Após estudar, inclusive teologia, por
vários anos, Nicky também se tornou um pregador religioso. Voltou para o seu
antigo bairro onde pregou e acabou persuadindo outros membros dos "Mau
Maus" a se converterem, inclusive o novo líder da gangue. Depois,Nicky criou,em
parceria com David Wilkerson,um centro para ex-viciados em drogas,ex-gangsters,
ex-prostitutas e garotos de rua. Mas acabou desistindo,e passando o centro as
mãos de David. Depois viajou pelo mundo pregando,e convertendo várias
pessoas,inclusive sua mãe,uma ex-feiticeira porto-riquenha. Nicky e sua esposa,
Glória,resolveram abrir um abrigo para os "pequenos", onde
trabalhavam com crianças problemáticas,tentando ensinar-lhes sobre Jesus
Cristo.
Hoje, a principal luta de milhões de armênios e não
armênios é pelo reconhecimento mundial das atrocidades cometidas pelos Jovens Turcos durante a I Guerra Mundial como um genocídio. Até agora, mais de vinte
países reconhecem a existência do genocídio armênio. Porém, o Brasil não figura
nessa lista. Todos os anos, na semana do dia 24 de abril, manifestações
públicas em memória das vítimas do genocídio são organizadas em São Paulo, com
o objetivo de dar visibilidade ao acontecimento histórico, à luta do povo
armênio e pedir reconhecimento aos governos de Brasil e Turquia, dentro dos marcos
democrático e pacífico. Como diziam os armênios mobilizados em 2005, “não há
ódio, só mágoa”.
O
panorama histórico do genocídio:
Freqüentemente,
ao tentarem “justificar” o genocídio, muitos turcos alegam uma “traição”
armênia da relação de quase 600 anos entre ambos os povos no Império Otomano.
De fato,
armênios, turcos e outros povos conviveram por séculos no território otomano,
mas essa história não teve um final feliz para alguns desses. Muitos armênios
auxiliaram no progresso cultural, econômico e político do Império. Alguns
membros da comunidade armênia chegaram a ocupar cargos importantes da
administração otomana.
No século
19, o Império foi gradativamente perdendo terreno na Europa, o que levou as
autoridades a temerem a fragmentação total do país caso a onda de independência
atingisse a Ásia Menor. Para evitar a destruição do Império, os Jovens Turcos
alimentaram as idéias de panturquismo, que preconizavam a união dos povos de
raízes turcas (azerbaijanos, turcomanos, uzbeques, etc.). Os armênios, povo não
turco e cristão, eram um empecilho
físico a esse plano. Ademais, ideias nacionalistas oriundas da Europa atingiram
os armênios no final do século 19, tornando-os mais hostis ao nacionalismo
turco e ajudando a organizá-los para resistir às tentativas de turquificação
oriundas de Constantinopla.
Altos
impostos, tratamento desigual, saques constantes e outras situações começaram a
fazer parte do cotidiano dos armênios, que já não suportavam mais ser
considerados cidadãos de segunda classe em suas próprias terras. Algumas vilas
e cidades se rebelaram contra a violência imperial, mas foram rapidamente
sufocadas pelas tropas otomanas. Tais eventos foram usados como justificativa
pelo governo dos Jovens Turcos para atacarem o povo armênio, afirmando que eram
revoltosos e traidores.
Os
massacres promovidos pelo Sultão Abdul-Hamid II:
Mas a
situação extrema entre turcos e armênios não é um acontecimento isolado a
partir de 1915. Já no final do século XIX, muitos armênios foram mortos por
ordens do Sultão Abdul-Hamid II. O governo de Abdul-Hamid II marcou o princípio
do fim do Império Otomano, como também o início do que seria chamada de “Causa
Armênia”. Milhares de armênios seriam massacrados (algumas estatísticas apontam
para 300 mil mortos), o que faria com que o sultão ficasse conhecido como o
“Sultão Vermelho”.
Em um
cenário de perdas de territórios otomanos, o nacionalismo das minorias crescia
pelo país, despertando reivindicações de direitos iguais a todos os povos e até
mesmo de autonomia. O governo otomano entendeu essas manifestações como uma
ameaça à existência do Império. Nos anos 1890, os armênios pediam que as
promessas de reformas do Império Otomano fossem cumpridas, exigindo melhor
tratamento para as minorias e o estabelecimento de uma constituição.
Em 1894,
num cenário de aumento da repressão por parte do sultão, algumas cidades
armênias organizaram autodefesas, como em Sassun, onde partidários do partido
político armênio Henchakian disseminavam idéias de autonomia e resistência. A
Federação Revolucionária Armênia foi outro grupo criado no mesmo período,
também pela autonomia dos armênios otomanos, e teve papel importante na
organização de grupamentos armados que impediam o assalto das vilas e cidades
armênias por grupos curdos patrocinados pelo sultão.
Em
resposta à resistência em Sassun, o governador de Mush incitou
os turcos locais
contra os armênios. O sultão enviou tropas otomanas para apoiarem os grupos
curdos e a violência se espalhou por toda a região. Um dos acontecimentos mais
chocantes ocorreu na cidade de Urfa, onde quase três mil armênios morreram queimados
após a Igreja onde eles estavam abrigados ter sido incendiada pelos turcos.
A maior
parte do massacre de armênios ocorreu entre 1895 e 1897. O Sultão considerava a
matança a melhor maneira de pôr fim à questão armênia e acreditava que poderia
exterminar os revolucionários ou expulsá-los do Império. O governo otomano
fechou instituições armênias e restringiu os movimentos políticos.
Tanto o
sultão, quanto posteriormente os Jovens Turcos, consideravam os armênios como
aliados das potências ocidentais, que buscavam a ruína do Império para dominar
suas riquezas. Essas, por sua vez, consideravam o Império Otomano “o homem
doente da Europa”, utilizaram dos massacres de armênios para enfraquecer a
imagem do sultão e do Império mundo afora. Enquanto pressionavam o sultão por
reformar o Império e torná-lo mais receptivo ao capital europeu, britânicos e
alemães disputavam quem iria construir as lucrativas ferrovias otomanas rumo a
Mesopotâmia.
A queda
do Sultão:
Enquanto
isso, as perdas territoriais continuavam a acontecer e o descontentamento
interno para o sultão só crescia. Em Salônica, um movimento político liberal e
secular se organizava para mudar os rumos da política e otomana e,
eventualmente, remover Abdul-Hamid II do trono. Esse movimento foi a gênese do
Comitê União e Progresso e seus membros, quase todos jovens oficiais do
exército ou filhos de importantes funcionários do governo, ficaram conhecidos
como Jovens Turcos.
Em 1908,
as esperanças armênias por igualdade no Império renasceram quando um golpe de
Estado encabeçado pelos Jovens Turcos destronou Abdul-Hamid II e restaurou a
constituição otomana. Os jovens queriam uma reforma administrativa do decadente
Império Otomano para modernizá-lo ao estilo europeu. O movimento era uma
coalizão formada de dois grupos distintos: os constitucionalistas seculares e
os nacionalistas. Os primeiros, mais liberais, aceitavam o apoio das minorias
como os armênios; enquanto os últimos eram mais hostis aos armênios por conta
dos recorrentes pedidos de intervenção que esses fizeram junto às potências.
Porém, a
situação do Império não melhorou. Territórios continuavam a serem perdidos e a
insatisfação popular não melhorou o que levou os Jovens Turcos a radicalizarem
a sua agenda. A ala nacionalista ganhou espaço dentro do Comitê União e
Progresso e o discurso que pregava a união dos povos turcos contra os elementos
estrangeiros se espalhava pelo país.
Em
reuniões secretas do Comitê, importantes ideólogos e lideranças dos Jovens
Turcos discutiam o destino dos armênios e como eles eram o inimigo interno,
impossível de “turquificar” e cuja existência ameaçava o Império.
Uma
tentativa de contragolpe aconteceu em 1909. Alguns militares otomanos aderiram
a estudantes religiosos com o propósito de devolver o controle do país ao
Sultão e às regras da lei islâmica. Revoltas e combates eclodiram entre as
forças reacionários e as forças do Comitê, até que os Jovens Turcos conseguiram
abafar o levante.
Enquanto
isso, na cidade de Adana, o clima tenso chegou aos bairros armênios, apoiadores
dos Jovens Turcos nos primeiros momentos. Perseguições contra armênios em Adana
e se espalharam pela província, o que motivou a intervenção de tropas
imperiais. Quando as tropas do exército otomano chegaram, em vez de tentar
acalmar a violência, tomaram parte na pilhagem de propriedades armênias na
província. Estima-se que entre 15 e 30 mil armênios tenham sido mortos durante
o “Massacre de Adana”. Após a onda de violência, muitos armênios perderam as
esperanças nos Jovens Turcos e na proposta modernizante que esses pregavam e
iniciaram sua própria luta.
Contudo,
alguns setores da cúpula do Comitê União e Progresso começavam a organizar um
plano secreto contra os armênios a ser implementado em momento oportuno, que
viria a ser o início da I Guerra Mundial. O plano consistia em um grande
massacre, mais organizado e letal que os que já haviam sido registrados na
época do Sultão Abdul-Hamid II. O plano foi planejado, premeditado,
planificado
e sistematicamente executado: desarmar-se-ia a população, retirariam os
intelectuais e lideranças armênias, matariam todos os homens armênios e
far-se-ia as "caravanas para morte!
Hillsong United é uma banda originária da Hillsong Church (localizada na Austrália), que produz música voltada para o público cristão jovem.
Hillsong United é conhecido como um grupo musical gospel formado por jovens da Hillsong Church, na Austrália. Sua música é de louvor e adoração a Deus, com um estilo pop-rock contemporâneo e algumas influências de rock. O grupo já se apresentou em vários países do mundo e atualmente possui como líder Joel Houston
(filho dos Pastores Sênior da Hillsong Church em Sidney, Brian Houston e
Bobbie Houston e irmão de Benjamin Houston e Laura Houston-Toggs). A Hillsong Church
possui quatro ministérios de louvor, a saber: Hillsong Music Australia,
Hillsong United, Hillsong Kids e Hillsong Young & Free, daí o fato
de os participantes do Hillsong United interagirem nos demais
ministérios de louvor da Igreja. Atualmente a banda é considerada uma
das mais influentes na música Gospel além de ser vista como um dos
grandes marcos da mesma, pois trouxe a ideia de adoração a Deus unida a
uma vida jovem cristã sem religiosidade e tradicionalismo. A formação do
United varia a cada lançamento de álbum, porém há integrantes que
permanecem na banda há bastante tempo, inclusive desde sua origem (como é
o caso de seu líder Joel Houston e do Líder Vocal Jonathon Douglass).
Ministério com a juventude:
:
Hillsong United é o nome dado à união de todos os grupos de jovens da
Hillsong Church: Fuel (idades 11-14), Wildlife (15-18), Powerhouse
(18-25) e o Frontline (25-35). Hillsong United hospeda uma variedade de
acampamentos e de conferências diferentes durante todo o ano incluindo Encounterfest e acampamento de verão (Summer Camp). Os CD/DVD do Hillsong United eram gravados durante a Encounterfest em outubro. A partir de 2011, começou uma nova fase onde os álbuns foram gravados em estúdio, com exceção do Aftermath: Live in Miami. O álbum é lançado em fevereiro do ano seguinte.